quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A LIÇÃO DOS BALÕES (Preconceito Racial)
Sabedoria
Assunto : Preconceito racial

Uma lição de vida através dos balões de gás



Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.

O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.

Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.

Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção.

Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares.

Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca.

Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se meio sem jeito e perguntou: "moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"

O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe:

"Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."

O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.

................................................

O preconceito é uma praga que se alastra nas sociedades e vai deixando um rastro de prejuízos, tanto físicos como morais.

O preconceito de raça tem feito suas vítimas, ao longo da história da humanidade.

Mas não é somente o preconceito racial que tem sido causa de infelicidade.

Esse malfeitor também aparece disfarçado sob outras formas para ferir e infelicitar.

Por vezes, surge como defensor da religião, espalhando a discórdia e a maldade, o sectarismo e os ódios sem precedentes.

Outras vezes apresenta-se em nome da preservação da raça, gerando abismos intransponíveis entre os filhos de Deus.

Também costuma travestir-se de muro entre as classes sociais, fortalecendo o egoísmo, o orgulho, a inveja e o despeito.

Podemos percebê-lo, ainda, agindo como barreira entre a inteligência e a ignorância, disfarçado de sabedoria, impedindo que o mais esclarecido estenda a mão ao menos instruído.

O preconceito também costuma aparecer travestido de patriotismo, criando a falsa expectativa de supremacia nas mentes contaminadas pela soberba.

Ele também pode ser percebido com aparência de idealismo político, explorando mentes juvenis inexperientes e sonhadoras, que são usadas como massa de manobra.

Como se pode perceber, o preconceito é um inimigo público que deveria ser combatido como se combate uma epidemia.

Essa chaga social tem emperrado as rodas do progresso e da paz.

Por essa razão, vale empreender esforços para detectar sua ação, sob disfarces variados, e impedir sua investida infeliz.

Começando por nós mesmos, vamos fazer uma auto-análise para verificar se o preconceito não está instalado em nosso modo de ver, de sentir, comandando nossas atitudes diárias.

Depois, extirpar de vez por todas esse mal que teima em nos impedir de viver a solidariedade e a fraternidade sem limites, como propôs o Mestre de Nazaré.

Reflita:

A fraternidade é a chave que rompe as amarras que nos retém nas baixadas, quais balões cativos, e nos permite ganhar as alturas, elevando-nos acima das misérias humanas.

Para isso, lembremo-nos do vendedor de balões e ouçamos a sábia advertência da nossa própria consciência:

"Não é a cor, nem a raça, nem a posição social, nem a religião, nem as aparências externas, filho, é o que está dentro de você que o faz subir."

// fonte : http://www.melodia.com.br

अमे अस पेस्सोअस इन्दिस्तिन्तामेंते!


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

VOCÊ É SINCERO DIANTE DE DEUS ?

Não diga "PAI",
se você não se comporta sempre como filho(a).
Não diga "NOSSO",
se você vive isolado(a) no egoísmo.
Não diga "QUE ESTAIS NOS CÉUS",
se você pensa apenas em coisas da terra.
Não diga "SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME",
se você o desonra.
Não diga "VENHA O VOSSO REINO",
se você pensa que ele é o sucesso material.
Não diga "SEJA FEITA A VOSSA VONTADE",
se você não a aceita quando é dolorosa.
Não diga "DAI-NOS HOJE O PÃO NOSSO",
se você nunca se lembra dos que passam fome,
dos sem-emprego e sem-teto.
Não diga "PERDOAI-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS",
se você guarda rancor do próximo.
Não diga "NÃO NOS DEIXEIS CAIR NA TENTAÇÃO",
se você deseja continuar pecando.
Não diga "LIVRAI-NOS DO MAL (ou do MALIGNO)",
se você não luta contra a injustiça.
Não diga "AMÉM",
se você não leva a sério as palavras do PAI-NOSSO!

Publicado na Revista "Família Cristã"(*)
N° 779, novembro de 2000, pág.74
(traduzido e adaptado da revista
"Consacrazione e Servizio",
1999, maio, pág.40)
VOCÊ É SINCERO DIANTE DE DEUS ?

Não diga "PAI",
se você não se comporta sempre como filho(a).
Não diga "NOSSO",
se você vive isolado(a) no egoísmo.
Não diga "QUE ESTAIS NOS CÉUS",
se você pensa apenas em coisas da terra.
Não diga "SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME",
se você o desonra.
Não diga "VENHA O VOSSO REINO",
se você pensa que ele é o sucesso material.
Não diga "SEJA FEITA A VOSSA VONTADE",
se você não a aceita quando é dolorosa.
Não diga "DAI-NOS HOJE O PÃO NOSSO",
se você nunca se lembra dos que passam fome,
dos sem-emprego e sem-teto.
Não diga "PERDOAI-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS",
se você guarda rancor do próximo.
Não diga "NÃO NOS DEIXEIS CAIR NA TENTAÇÃO",
se você deseja continuar pecando.
Não diga "LIVRAI-NOS DO MAL (ou do MALIGNO)",
se você não luta contra a injustiça.
Não diga "AMÉM",
se você não leva a sério as palavras do PAI-NOSSO!

Publicado na Revista "Família Cristã"(*)
N° 779, novembro de 2000, pág.74
(traduzido e adaptado da revista
"Consacrazione e Servizio",
1999, maio, pág.40)
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve, certa vez, uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para "acertar as suas diferenças".
O MARTELO exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho: e além do mais, passava todo o tempo "golpeando". O MARTELO aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o PARAFUSO, dizendo que ele "dava muitas voltas" para conseguir algo.
Diante do ataque, o PARAFUSO concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da LIXA. Dizia que ela "era muito áspera" no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A LIXA acatou, com a condição de que se expulsasse o METRO, que sempre "media os outros, segundo sua medida", como se fosse o único perfeito.
Nesse momento, entrou o CARPINTEIRO! Entrou, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o MARTELO, a LIXA, o METRO e o PARAFUSO. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o SERROTE tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com 'nossas qualidades', com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, concentremo-nos em nossos pontos fortes".
A assembléia entendeu que o martelo era FORTE, o parafuso UNIA e DAVA FORÇA, a LIXA era especial para limar e AFINAR ASPEREZAS, e o metro era PRECISO e EXATO. Sentiam alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando busca, com sinceridade, os pontos fortes dos outros, florescem as "melhores conquistas humanas".
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!
Autor Desconhecido
Tema: “CATIVAR É CRIAR LAÇOS”

SENSIBILIZAÇÃO:
Foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu o principezinho, com delicadeza. Mas ao voltar-se não viu ninguém.
- Estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira.
- Quem és tu? - perguntou o principezinho. Tu és bem bonita ...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste ...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah, desculpa, disse o princepizinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, tem fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo aos teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo ...
Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outro passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo.
A gente só conhece bem as coisas que cativou...
...Se tu queres um amigo, cativa-me!
Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
O Pequeno Príncipe. Saint-Exupéry

PALAVRA DE VIDA:
O Livro do Eclesíastico (presente nas principais traduções da Bíblia), no capítulo 6, versículos de 14 a 17 nos fala:
" Um amigo fiel é um poderoso refúgio, quem o descobriu, descobriu um tesouro. Um amigo fiel não tem preço, o seu valor é incalculável. Um amigo fiel é um remédio que cura, e os que temem ao Senhor o encontrarão. Aquele que teme ao Senhor faz amigos verdadeiros, pois tal como ele é, assim será o seu amigo."

VIVÊNCIA DA PALAVRA:
Um relacionamento significativo é único em todo o mundo; nenhum outro é igual. Ele cresce a partir das peculiaridades e diferenças das pessoas envolvidas.
As pessoas em um relacionamento como no livro "O Pequeno Príncipe" , cativam uma a outra.

1) O que é cativar?
2) Em seu dia a dia você já vivenciou a experiência de cativar e ser cativado?
3) Você concorda que quem encontrou um verdadeiro amigo encontrou um tesuro?
4) Você sabe ser amigo?
5) Que outras mensagens os textos refletidos sugerem?

ORAÇÃO:
Senhor, ajuda-me, para que eu saiba valorizar sempre uma verdadeira amizade.

CANTO: CATIVAR
Uma palavra perdida já quase esquecida me fez despertar.
Juntando sete letrinhas e todas juntinhas se lê cativar.
Cativar é amar e também carregar um pouquinho da dor que alguém tem pra levar.
Cativou disse alguém laços fortes criou, responsável tu és pelo que cativou.
No deserto tão só entre homens também, vou tentar cativar viver perto de alguém.
Cativou disse alguém laços fortes criou, responsável tu és pelo que cativou.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009


Oportunismo

DESENHO PARA PRODUÇÃO DE TEXTO:
Publicado por terezinha bordignon às 13:58 0 comente aqui
Categoria:


Cactos





Sugestão de trabalho:Escreva um texto assumindo a personalidade de uma planta, (árvore, planta rasteira, fruto, verdura, flor...). Descreva suas características boas, ruins, ou as duas. Fale como é, como tem vivido, se gosta de si mesmo, se é bem tratado ou não, se sofre alguma ameaça...
Após a produção do texto o professor orientará o aluno a desenhar a planta escolhida por ele.Expor os textos e os desenhos.
Publicado por terezinha bordignon às 01:06
Categoria:

sábado, 17 de janeiro de 2009

O ensino de Jesus e a educação de jovens e adultos
Educação

Por: Rev. Sérgio Roberto Pinheiro Gomes

A importância da palavra de Deus na educação de seu povo A Bíblia é o livro que Deus deu para o ensino e educação de seu povo. Quando Deus libertou Israel da escravidão do Egito fez uma promessa e disse a Moisés: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel”(Ex. 19 5,6). Logo após esse acontecimento o Senhor Deus deu as leis e estatutos que dirigiriam os destinos da nação. Moisés escreveu o Pentateuco que se tornou a constituição da nova nação e, ao mesmo tempo, o livro de ensino de toda a sociedade. Deus continuou ensinando o seu povo através dos juizes e dos profetas. Deus sempre revelou sua Palavra a homens adultos para ensinar outros homens adultos. Esdras, sacerdote em Israel, nos dias do governador Neemias, conforme registrado: “Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres e de todos os que eram capazes de entender o que ouviam. Era o primeiro dia do sétimo mês. E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei. Esdras, o escriba, estava num púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão. Esdras abriu o livro à vista de todo o povo, porque estava acima dele; abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. Esdras bendisse ao SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém! E, levantando as mãos; inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra. E Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas ensinavam o povo na Lei; e o povo estava no seu lugar. Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia”.(Ne 8.2-8). Quando o apóstolo Paulo orientou o jovem pastor Timóteo a continuar o ministério evangélico ele disse: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2). e prosseguiu ainda: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3.14-17). A Bíblia é, portanto, o livro fundamental para o ensino e a educação de jovens e adultos. Jesus é chamado de mestre 45 vezes nos Evangelhos, e nunca foi designado como pregador. Ele mesmo se apresentava como mestre: “Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou” (Jo 13.13). Aprendamos com Jesus e tiremos lições para nossas vidas e ministério do ensino em três aspectos fundamentais e diferenciais de Mestre por excelência: 1. Em seu aspecto encarnacional A encarnação de Jesus Cristo tem dois aspectos importantes com relação ao seu desempenho como mestre: O primeiro aspecto reside no fato de ele ser Deus e possuir as perfeitas qualidades de Deus. Ele foi o único ser perfeito neste mundo. Tal fato dava-lhe uma autoridade incomparável e que o diferenciava dos escribas e rabinos de seu tempo. Bruce Barton disse: “ Este mestre era diferente. Não citava ninguém, e apresentava sua própria palavra como suficiente”. O Evangelista Marco registrou que ele “designou doze para estarem com ele” (Mc 3.14) e serem seus discípulos e pescadores de homens e continuadores de seu discipulado “...ensinando-os a guardar todas as coisas que Ele tinha ensinado” (cf. Mt 28.20) Talvez você possa dizer que jamais conseguirá aprender tal aspecto, mas jamais poderá esquecer o que a Palavra registrou: “...a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo 1.12). E, de novo, “...Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mt 28.20). Lembre-se que no momento em que Pedro e João foram argüidos pelo coxo da porta formosa eles disseram: “olha pra nós. Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso de dou: em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda!” (At.3.6). O outro aspecto da encarnação de Jesus é o conhecimento da natureza humana. Essa é uma qualificação importantíssima, uma vez que para aplicar a Bíblia à vida do aluno, há a necessidade de conhecê-lo muito bem, pois as Escrituras foram dadas para ensinar, corrigir, disciplinar e educar na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito” (2 Tm 3.17). O professor precisa compreender a vida humana e seus problemas para aplicar o remédio escriturístico. Jesus conhecia o ser, o sentir e o pensar humanos. Ele não só percebia os defeitos e dificuldades, mas tinha a serenidade para não discriminar e prover o suprimentos destes. Jesus, literalmente, ao assumir a natureza humana se tornou o seu legítimo representante. Ele não se tornou pecador para redimir os pecadores mas, na condição de advogado e justo, pode justificar a muitos (I João 2.1). Ele não se tornou adúltero para entender e perdoar a mulher pega em flagrante adultério. A substituição, ou o colocar-se no lugar de outro, só é possível com a prática do amor. O apóstolo Paulo nos ensina em I Coríntios 13:1 que o homem pode ter e fazer todas as coisas, mas se não tiver amor nada se aproveita. Muitos missionários vão ao campo e ao quererem impor sua cultura a outros povos têm um choque cultural e uma grande frustração que inviabiliza seus ministérios. O professor precisa conhecer a realidade de seus alunos, sua cosmovisão e, sobretudo colocar-se no mesmo patamar para ser ouvido e entendido por seus alunos, em outras palavras: O professor precisa ter didática. “O vocábulo didática deriva da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké), que se traduz por arte ou técnica de ensinar. Enquanto adjetivo derivado de um verbo, o vocábulo referido origina-se do termo διδάςκω (didásko) cuja formação lingüística - note-se a presença do grupo σκ (sk) dos verbos incoativos - indica a característica de realização lenta através do tempo, própria do processo de instruir. ...Na atualidade a perspectiva fundamental da didática é assumir a multifuncionalidade do processo de ensino-aprendizagem e articular suas três dimensões: técnica, humana e política no centro configurador de sua temática. ...A didática deve servir como mecanismo de tradução prática, no exercício educativo, de decisões filosófico-políticas e epistemológicas de um projeto histórico de desenvolvimento do povo. Ao exercer seu papel específico estará apresentando-se como o mecanismo tradutor de posturas teóricas em práticas educativas.” (...São falácias flácidas para levar bovinos aos braços de Morfeu) (....Conversa para boi dormir) O professor que se encarna na realidade de seu aluno tem mais autoridade para ensinar. Suas ilustrações são mais fáceis de serem assimiladas e eficientes ao processo de aprendizagem. "A verdadeira função do professor é criar condições para que o aluno aprenda sozinho. (...) Ensinar de fato não é passar conhecimento, mas estimular o aluno a buscá-lo. Poderíamos até dizer que ensina melhor quem menos ensina" John Milton Gregory 2. Em seu aspecto vivencial O processo de ensino de Jesus variava de acordo com a situação. Seu ensino era pautado nas experiências da vida. Junto ao poço de Jacó ele tem um encontro com uma mulher samaritana e a ensina sobre a água viva (seu Espírito) que jorraria para a vida eterna. (Jo 4.5-15). Jesus vivia o que ensinava, era diferente dos farizeus que ensinavam, mas não praticavam (Mateus 7:29- porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Marcos 1:22- Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. João 4:34- Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. Quando o professor aborda assuntos da vida das pessoas ele estabelece uma ponte com a mente do aluno e as palavras devem estar associadas à ação. “Jesus nunca se esqueceu dos problemas de seus ouvintes e sempre buscou resolvê-los, para fazer deles discípulos felizes e unificados. Seu ensino é essencial e inteiramente ocasional... tirado de emergências do dia e da hora, do contato com o povo, de conversas e incidentes. A ênfase dada por Cristo era sobre a própria vida e não sobre coisas materiais. Sem contar o Ensino do Monte, a maior parte dos seus ensinos registrados era para ajudar indivíduos a resolverem problemas específicos que os desafiavam. Ele não empregou termos gerais como religioso, espiritual, ético e consciente, mas acoroçoou virtudes particulares. Até parece que ele disse as bem-aventuranças por ver diante de si pessoas que estavam lutando com problemas referentes ao orgulho, à impureza, à tristeza e a outros mais.” “A diferença entre o professor experimentado e o mestre novato aparece logo nos cinco primeiros minutos duma meia hora de lição. O novato olha primeiro para a lição, ao passo que o mestre experimentado olha primeiramente para os alunos" Jesus não era escravo do esquema de suas aulas. Ele ensinava com a dinâmica da própria vida.
O homem e a natureza
O CAPÍTULO PERDIDO
NO PRINCÍPIO era a Terra e ela tinha forma e beleza. E o homem habitava as planícies e vales da Terra. E disse o Homem: Edifiquemos prédios neste lugar: e construiu cidades e encheu a Terra com aço e concreto. E as campinas desapareceram. E viu o homem que isso era bom.NO SEGUNDO DIA, o homem olhou as água da Terra. E disse: Joguemos nossos refugos nas águas para acabar com o lixo. E assim fez. E as águas ficaram poluídas e seu odor, fétido. E viu o homem que isso era bom.NO TERCEIRO DIA, o homem olhou as florestas da Terra e viu que eram exuberantes. E disse: Serremos madeira para as nossas casas e cortemos lenha para nosso uso. Assim fez o homem. E as árvores desapareceram e a Terra se tornou árida. E viu o homem que isso era bom.NO QUARTO DIA, o homem viu que os animais corriam livremente pelos campos e brincavam ao Sol. E disse: Enjaulemos os animais para nosso divertimento e os matemos por esporte. E assim fez o homem. Não havendo mais animais sobre a face da Terra. E viu o homem que isso era bom.NO QUINTO DIA, o homem respirou o ar da terra. E disse: Espalhemos nossos detritos pelo ar, pois os ventos os dissiparão. E assim fez o homem. E o ar se impregnou de fumo e gases que não podiam ser eliminados. A atmosfera se tornou pesada com a fumaça que sufocava e ardia. E viu o homem que isso era bom.NO SEXTO DIA, o homem olhou o próprio homem. E, ouvindo as muitas línguas e vendo as diferenças raciais, temeu e sentiu ódio. E disse: Façamos grandes máquinas para destruir estes antes que nos destruam. E construiu enormes máquinas e a Terra foi convulsionada com a fúria das grandes guerras. E viu o homem que isso era bom.NO SÉTIMO DIA, havendo o homem terminado toda a sua obra, descansou. E a Terra estava silenciosa e vazia, pois já o homem não habitava a face da Terra. E isto foi bom?


COMO PRESERVAR A FAUNA

Nunca usar roupa, complemento ou enfeite de decoração feito de produto ou subproduto cuja retirada implique na morte ou mutilação de qualquer animal. Exemplo: cosmético à base de óleo de tartaruga, plumas de pássaros, consumo de carnes de caça, etc.;Jamais adquirir animais vendidos na rua;Não freqüentar circos ou espetáculos com animais amestrados ou enjaulados;Nunca ter como animais de estimação espécies silvestres como macacos, jaguatiricas, etc.;Cuidar das plantas, aves e animais do local onde vive, denunciando às autoridades ecológicas qualquer movimentação estranha que prenuncie derrubada de árvores ou mata, (alçapões) de animais, ou caça.
MENSAGEM:
_ O menino que atormenta os animais há de mais tarde atormentar a família e a Pátria. (Pitágoras)_ Os maus tratos aos animais demonstram covardia e ignorância. (Leon Tolstoi)
OBSERVAÇÃO:Muitos meninos ainda fazem estilingue e saem caçando passarinho por aí, matando pelo prazer de matar. O professor pode comentar sobre isso.

ATIVIDADES

- Colorir os desenhos, recortar e colar as figuras no caderno, copiando o que o homem fez do primeiro ao sétimo dia e como preservar a fauna

Para o professor:
Acesse o blog Palavras Articuladas e veja algumas imagens de tráfico de animais
Filme A walk in the woods. Mostra o que encontramos quando visitamos uma floresta. Escolha o idioma: Inglês ou Espanhol.
Publicado por terezinha bordignon às 22:48 0 comente aqui
PENSAMENTO
Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio Sol.
Pablo Picasso (1881-1973), pintor espanhol.
Publicado por terezinha bordignon às 21:54 0 comente aqui
Categoria: Valores - II